Sempre que o assunto é sobre as diferenças entre homem e mulher, fala-se em fragilidade. Esse estigma que envolve a mulher.
Ser frágil é ter medo, é não ter força, é viver a sombra.
É pesado, né?
Por isso eu detesto esse papinho. Prefiro falar de cristais e de sua fragilidade.
Já olharam bem de perto um copo, taça ou um fino objeto de fino cristal?
É de uma fragilidade assustadora. Mas ao mesmo tempo é belo, suave e leve.
Tomar champanha em uma taça de cristal é dos deuses!
Mas para se ter essa sensação, é preciso sensibilidade.
Ah! Sensibilidade...
Sensibilidade é ter os sentidos à flor da pele, é sempre perceber as coisas de uma forma ampla. Vendo, ouvindo, sentindo o gosto, o cheiro, dando plenitude às ações cotidianas.
Um dia desses, eu peguei um machado e quebrei uma bela cristaleira, daquelas em que as prateleiras são de fino espelho, que reflete o arco-íris contido nos cristais.
E sabem por quê? Vou contar.
Quando eu tinha lá uns 13 anos e estava descobrindo o sexo em mim, minha avó e minha mãe disseram: "Moça é como cristal, depois que racha não tem mais valor".
Que falta de sensibilidade.
Mirian Ribeiro
Atriz e Arte-Educadora
Um comentário:
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